Suplentes permaneceram mais de 40% do tempo como titulares no Senado pelo AM, desde a redemocratização
Dos últimos 31 anos, em 13, os suplentes ocuparam a titularidade do mandato
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Sete candidatos ao Senado disputam a única vaga pelo Amazonas disponível nas eleições de 2022. O eleitor amazonense terá entre as opções de voto nomes que já ocuparam cargos no meio político e alguns estreantes. Um fato importante que passa despercebido pelo eleitor é que na hora de escolher o senador, ele está votando não em um nome, mas em ao menos três ao mesmo tempo. E essa decisão tem um prazo de oito anos.
Exemplos de senadores sem votos, mas que ocuparam o mandato, não faltam. Desde a primeira eleição geral pós-redemocratização realizada para o Senado no ano de 1990, cinco suplentes passaram pela Câmara Alta representando o Amazonas. A saída dos titulares foram por vários fatores, seja motivos políticos como a nomeação para um ministério, falecimento, ou a decisão do titular de buscar um novo cargo dentro da administração pública.
Para o sociólogo Israel Pinheiro, o atual modelo político de voto acaba contribuindo para o eleitor não reconhecer o papel do suplente de senador e isso tem origem na construção cultural (ouça)
O professor explica que essas raízes iniciaram na década de 50 e não alteraram depois do processo de redemocratização do país (ouça)
Gilberto Miranda, João Pedro Gonçalves, Jefferson Praia, Sandra Braga e João Thomé Mestrinho passaram 13 anos como titulares no Senado, entre os anos de 1993 a 2016. Um levantamento da CBN aponta que, juntos, esses políticos permaneceram mais de 40% do tempo como titulares nos últimos 31 anos de legislaturas na Câmara Alta do país.
O empresário, Gilberto Miranda foi o suplente que mais tempo passou em mandato. O político foi senador em duas oportunidades, de 1993 até o início de 1999, quando substituiu Amazonino Mendes que renunciou o mandato para assumir a Prefeitura de Manaus.O outro período foi quando o político substituiu Gilberto Mestrinho por 4 meses, entre 2004 e 2005. Neste mandato, Miranda era 2ªsuplente de Gilberto, mas foi beneficiado com a renúncia do 1º suplente, João Thomé Mestrinho.
Entre os outros nomes que revezaram a vaga com o titular, está o de joão pedro gonçalves que exerceu o mandato de senador por três anos e seis meses, substituindo Alfredo Nascimento em duas oportunidades. O economista Jefferson Praia foi o terceiro ex-parlamentar que mais tempo ocupou a titularidade. O político ficou no lugar de Jefferson Peres, que faleceu durante o exercício do mandato.
Exemplos de senadores sem votos, mas que ocuparam o mandato, não faltam. Desde a primeira eleição geral pós-redemocratização realizada para o Senado no ano de 1990, cinco suplentes passaram pela Câmara Alta representando o Amazonas. A saída dos titulares foram por vários fatores, seja motivos políticos como a nomeação para um ministério, falecimento, ou a decisão do titular de buscar um novo cargo dentro da administração pública.
Para o sociólogo Israel Pinheiro, o atual modelo político de voto acaba contribuindo para o eleitor não reconhecer o papel do suplente de senador e isso tem origem na construção cultural (ouça)
O professor explica que essas raízes iniciaram na década de 50 e não alteraram depois do processo de redemocratização do país (ouça)
Gilberto Miranda, João Pedro Gonçalves, Jefferson Praia, Sandra Braga e João Thomé Mestrinho passaram 13 anos como titulares no Senado, entre os anos de 1993 a 2016. Um levantamento da CBN aponta que, juntos, esses políticos permaneceram mais de 40% do tempo como titulares nos últimos 31 anos de legislaturas na Câmara Alta do país.
O empresário, Gilberto Miranda foi o suplente que mais tempo passou em mandato. O político foi senador em duas oportunidades, de 1993 até o início de 1999, quando substituiu Amazonino Mendes que renunciou o mandato para assumir a Prefeitura de Manaus.O outro período foi quando o político substituiu Gilberto Mestrinho por 4 meses, entre 2004 e 2005. Neste mandato, Miranda era 2ªsuplente de Gilberto, mas foi beneficiado com a renúncia do 1º suplente, João Thomé Mestrinho.
Entre os outros nomes que revezaram a vaga com o titular, está o de joão pedro gonçalves que exerceu o mandato de senador por três anos e seis meses, substituindo Alfredo Nascimento em duas oportunidades. O economista Jefferson Praia foi o terceiro ex-parlamentar que mais tempo ocupou a titularidade. O político ficou no lugar de Jefferson Peres, que faleceu durante o exercício do mandato.
Sandra Braga e João Thomé Mestrinho são os outros suplentes que herdaram mandatos no Senado. Sandra Braga permaneceu na função durante um ano e três meses. João Thomé Mestrinho foi quem menos permaneceu no cargo, apenas quatro dias.
Da esquerda para a direita: Gilberto Miranda, João Pedro Gonçalves, Jefferson Praia, João Thomé Mestrinho e Sandra Braga